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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Revendo o passado dos Tablados

Tantas inovações, tantas técnicas inseridas e fusionadas, influências de diversos estilos e às vezes uma fuga do folclore com ares modernos se desligando do visual convencional das dançarinas de flamenco.


Sim, isto foi o que ocorreu com o modismo ditado na Espanha pelos mais recentes artistas e que está dando uma reviravolta agora... Por quê?


A mudança na forma de bailar requisitou nova modelagem e tecidos que servissem melhor aos movimentos do corpo e adotaram a diversidade das malhas. As saias ficaram mais estreitas, menos armadas e apenas os abanicos, pericones e mantones se mantiveram com o passar do tempo. Até mesmo os sapatos evoluiram para novas formas, novos modelos, cores e padronagens atingindo também a convencional bota masculina. Castanholas então, nem se fala! Isso é ruim? Não!


Mas a arte Flamenca tem sobrevivido ao longo de sua história por sempre se reinventar e resurgir das próprias cinzas como a mítica ave Fênix.

 

Porém sem muito controle, os extremos desta evolução nos figurinos tem feito com que muitos artistas e muitos figurinistas releiam as roupas dos antigos tablados.


Está de volta o penteado  "à la Teda Bhara" dos anos 20, o uso das flores no alto da cabeça, o avental e mesmo os vestidos com muitos babados ou modelos mais rocieros além da tradicional bata de cola.


Com os olhos no passado, mas com os moldes do século XXI a roupagem tem trazido à tona as suas raízes nos trajes... O bailaor José Galvan, pai dos irmãos Pastora e Israel, fala em um dvd sobre a forma dos antigos tablados. Neste dvd os trajes lembram muito os antigos.




E eu gosto muito!



Fotos retiradas do Google.

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