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sexta-feira, 2 de junho de 2017

A Mulher Maravilha de Gal Gadot

Com direção espetacular de Patty Jenkins, a história da maior heroína desde os anos 40 chegou na telona encarnada pela israelense Gal Gadot que conseguiu quebrar o longo jejum e mudar o esteriotipo marcado no final dos anos 70 pela atriz Lynda Carter.
 

Depois de frustradas tentativas para tv, projetos que nunca saíram do papel e várias reinvenções de sua história desta vez o equilíbrio foi encontrado. A história das guerreiras amazonas e sua mítica Ilha de Themyscira, ou Ilha Paraíso no seriado televisivo, é cheia de detalhes só visto nos quadrinhos. Alguns diálogos retirados do primeiro filme com Lynda Carter, a infância recriada nos quadrinhos e inspirada no desenho animado recentemente criado, a ausência  de um excesso americanismo do seu traje que agora tem cara de amazona e de guerreira inspirado nos soldados gregos e a atualização de alguns detalhes como a ausência do avião invisível por que ela voa, a troca de roupa de forma mágica e a renovação de sua existência.

Antes ela era baseada na criação original surgida de uma figura moldada no barro pela rainha Hypolita e agora por conta de uma relação dela com o deus Zeus que transforma tanto a rainha como ela em deusas. Pois se "somente um deus pode matar outro" (frase do atual filme), isso sugere que a verdadeira origem também da rainha das amazonas é uma deusa, haja vista que entre deuses e humanos nasçam semideuses; o que não é o caso de Diana.

O filme mostra, nesta versão, como sua possibilidade de se transformar é descartado haja vista que está, supostamente, sempre com o uniforme por baixo das roupas.

E o mais bonito de tudo é que a essência de sua humildade, inocência, racionalidade, amor, bondade e justiça permanece com o mesmo tom que sempre teve a Diana Prince que, até para o sobrenome, foi encontrada uma ótima saída estratégica.

O traje com aspecto de armadura, típica de guerreiros gregos, tem referência nas principais roupas ao longo destes 75 anos de existência da heroína.



E para completar basta dizer que se nos anos 70 houvesse a tecnologia que se tem hoje na realização dos filmes, eu arrisco dizer que Lynda Carter seria mais ainda uma Mulher Maravilha imbatível como hoje é Gal Gadot. Mesmo sem ter os mesmos atributos físicos que Lynda marcou em sua versão, mas com seus valores de um tipo a cara do século em que vivemos, Gal Gadot em nada deixa a desejar em sua Wonder Woman.

Eu amei o filme e para mim ainda serão duas mulheres diferentes mas uma única Mulher Maravilha onde chego a conclusão que amo as duas. Quem bem me conhece sabe o quão sou fã desta heroína...


2 comentários:

  1. Amei seu comentário. Me preparou para o que vou ver e, certamente não faria essa conexões. Gratidão! Bjs

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  2. Gal Gadoti foi a melhor atriz pelo papel da Mulher Maravilha. Parece que toda a sua vida foi preparada para isso. Eu amei assistir o filme no cinema o ano passado. A verdade ultrapassou as minhas expectativas. Adorei esta história, por que além do bom roteiro, realmente teve um elenco decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. Gal Gadot fez um trabalho incrível que nos cativa. O filme Mulher Maravilha mais que filme de ação, é um filme de suspense, todo o tempo tem a sua atenção e você fica preso no sofá. Realmente é impressionante o trabalho de produção. A verdade é uma historia que vale a pena ver.

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