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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Obsessores da Xenofilia



O maior e mais perigoso ato de qualquer grupo é seu excesso, sua desmedida paixão enraizada na falta de fundamentalismo, de informação e totalmente baseada no comodismo da situações e que também está totalmente ligada à vaidade.

NA WEB...

ciganos
Definições da Web
  1. (cigano) povo tradicionalmente nômade, originário do norte da Índia e que hoje vive espalhado pelo mundo, especialmente na Europa; indivíduo boêmio, erradio, de vida incerta; negociante esperto, vivo

xenofilia
  1. substantivo feminino
    simpatia acentuada por estrangeiros ou pela cultura estrangeira; xenofilismo.

    "a x. submissa de uma nação"
Simples assim. Será?

Desde o sucesso comercial da novela Explode Coração cujo tema estava embasado na relação impura (marimó) entre uma jovem cigana (romi) interpretada pela atriz Teresa Seiblitz e um jovem empresário não cigano (gadjó, a forma mais empregada pelos ciganos) este grupo étnico saiu do esquecimento. Vale mencionar que estão aqui desde a época do descobrimento!

Uma lambança cultural com invenções culturais, mistura comportamental de clãs em uma mesma família (vitsa), o nascimento do culto a santa Sara que depois teve ramificações na denominação (Sara Kali, Sara de Kali, Sarah la Kali e outras menos usadas) e a maior e distorcida e propagada expressão do "optchá".

Aparece gente apaixonada por esta etnia até então esquecida e seguida pela discriminação e preconceito por terem suas próprias formas de ver, sentir e expressar a vida dentro de outra sociedade. Os ciganos, termo mais popular, é uma cultura presente dentro de outra, aquela que eles estão e no caso do artigo, a nossa.

Surgiram grupos formados por ciganos e dançarinas compostas por não ciganas (gadji) bonitas a embalar freneticamente suas saias rodadas, artistas que se intitulam ciganos por alguma linhagem ancestral, proliferação de videntes se dizendo ciganos, comércio de produtos supostamente oriundos das crendices históricas ciganas e até a abrupta e inesperada porém atraente falange cigana nos centros espíritas de matriz africana.

Um coletivo de desinformação totalmente baseada nas mais diversas crendices da cultura cigana espalhadas desde o início de sua diáspora na Índia como justifica vários pesquisadores e alguns cientistas do ramo.

Como cigano é um ser humano igual as outras etnias, não é difícil compreender a existência do elemento mau caráter e oportunista dentro de seu grupo e que ajuda a fomentar e aumentar a xenofilia, ou mesmo a xenofobia, por sua etnia e a generalizar padrões irreais de sua cultura. Este ser é um verdadeiro oportunista dos xenófobos e faz parte do grupo que sempre fizeram crer nas estúpidas histórias que atravessam o tempo, salvando-se daquelas que o coloca como um "mau caráter".

Em respeito ao credo do espiritismo, é uma pena ver que o surto da xenofilia cigana aumenta quando seu dirigente permite, talvez por desconhecer ou mesmo ignorar por conveniência, que espíritos ditos ciganos "baixem" para fantasiarem as diversas formas ciganas de ajudar a resolver os problemas da vida cotidiana de quem os procura. Um verdeiro guia espiritual demonstra sua sapiência e se identifica racionalmente. O obsessor se aproveita da ignorância dos dirigentes e seus seguidores para fazer seu estrago.

É uma pena que a forma de se esclarecer sobre as diversidades da vida carnal esteja embasada na resolução e pronto reestabelecimento da suposta paz com magias infundadas. Quizá imaginar o mesmo com as outras etnias!

Em vários segmentos filosóficos se tenta justificar a existência humana com o emprego de bons valores e o domínio das formas desequilibradas pelos desconhecimento dos excessos usados consigo e com os outros, pelo suposto sucesso pessoal em detrimento alheio e resumidamente o subjulgamento da Lei do Retorno que eu gosto de chamar de Colheita do Plantio que, não importando o que você planta ou faz, a resposta será de acordo com isso e independe se começará agora ou nas próximas vidas.

Esta insana forma de se confortar com distorções culturais sobre os romá, forma mais adequada para se referir aos ciganos no plural por estar a palavra "cigano" ainda associada ao mau elemento por herança cultural, é que traz este Big Bang das festas com temática voltada para este povo com rituais, procissões a uma única divindade reduzindo a sua pluralidade religiosa à famosa santa Sara, asteamento da bandeira deles, danças que nunca existiram fora as intemperadas criações artísticas, falsos ciganos misturados aos ciganos oportunistas, videntes de todas as formas, produtos supostamente ciganos, comércio de roupas estilizadas, bandas musicais "à la Gipsy Kings" (aliás ótimo grupo o original e que eu até gosto) com a maioria dos músicos despreparados profissionalmente falando e o surto de professores de dança cigana (agora com o adjetivo "artística" para justificar suas variadas criações livres de culpas culturais embora na sala de aula afirmem a autenticidade de seus conhecimentos culturais). Assoma-se as Ongs (organizações não governamentais), associações e o surgimento das "Tsaras ciganas" onde até um pseudo batismo e transformação advindo de um bom "cachê" de uma feitura espiritual transforma o ser em membro da etnia cigana, livros de diversos autores reiventando a história para lhes favorecer a venda onde encontraremos parte das orientações até com supostos encantamentos ditos ciganos e de como "assentar" seu cigano protetor, bruxarias, comidas até relacionadas a outros povos  e tanta criatividade que não daria espaço no meu blog para mais descrições.

Não posso esquecer da venda da língua romani e seus dialetos distorcida para dar maior credibilidade a xenofilia onde alguns mau caráter da etnia o fazem.

Por qual razão eu estaria me expondo desta forma? Por uma simples razão... Respeito a esta etnia que supostamente ameaça qualquer povo do mundo com seu poder bélico, sua pátria e seu domínio sobre os poderes paranormais da vida?

NÃO!

Por apenas respeitar a diferença, sua forma livre de nos ensinar a respeitar a família, o idoso, a criança, a mulher, as leis de convivência em grupo, a natureza, a vida. Suas crendices são deles, não nossa. Sua história é deles, não nossa. Suas comidas são deles, não nossa. Sua etnia é deles, não nossa. Suas línguas são deles, não nossa.

E devemos respeitar o desejo deles, pelo menos os de bom caráter, de deixar velada e protegida a cultura como eles querem. Se está certo velar ou não, não é de nossa competência julgar. A Lei do Retorno é igual para todas as etnias independente de seus credos.

E por qual razão não coexistiriamos no mesmo espaço que nos encontramos?

E mais, devemos honrar e respeitar a nossa cultura como eles fazem com a deles.

Este é o motivo.

Com isto quero dizer que gosto e muito de eventos com esta temática. Só acho que as pessoas envolvidas poderiam ser mais honestas com esta cultura em todas as direções que a envolve.

Para os ciganos, Opré Romá.

Para a Ciganolândia, fiquem com seu Optchá se querem continuar errando.

Posso ser discriminado, perseguido, difamado e boicotado profissionalmente por abrir meu pensamento. Existe um dito popular que diz que "para arranjar discórdia, basta dizer o que pensa".

Mas com certeza não estou contribuindo para esta xenofilia.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Quem disse que não gosto de Festa Cigana?

Em meu percurso como pesquisador e estudante da dança Flamenca, me deparei com registros que sempre falavam de ciganos, fossem cantaores, bailaores ou guitarristas. De fato, fui obrigado a pesquisar sobre este povo que tem forte influência nesta e em várias outras culturas. E foi  estudando-os que, descobri do pejorativo nome que levam e de como gostam de ser chamados: romá no coletivo, rom para homem e romi para mulher. Isso sem levar em consideração que cada subgrupo, ou clã, possui nomeclatura de acordo com sua origem ou função e cada família pode seguir o credo de sua aproximação.

Com isso, encontraremos
alguns grupos católicos, evangélicos, muçulmanos, ortodoxos e quaisquer outra religião dominante no país onde estão. Só isso já quebra o mito da padoeira universal Santa Sara.

Me deu um fascínio saber que sua trajetória na vida sempre foi como errantes, peregrinos ou andarilhos sem morada fixa e o quanto absorviam e interferiam de forma positiva na história local de alguns países por onde passaram, inclusive o nosso.

Comecei a pesquisar os que aqui existem e encontrei a escritora Cristina da Costa Pereira, que não é cigana, mas teve muito contatos e convivência com alguns deles, que lançava seu primeiro livro no bairro de Santa Teresa, "Povo Cigano" em meados dos anos 80. Desde então, resolvi estudar sobre eles também. Não as danças, mas seus costumes da mesma forma que fiz ao estudar os mouros, judeus, indianos, parte dos norte africanos e os andaluzes, os povos que influenciaram na sedimentação e surgimemto desta arte que hoje conhecemos como Flamenco.

Conheci ciganos brasileiros e descobri com o tempo que mais da metade dos que conheci são falsos ciganos.

Pessoas que se intitulavam assim para créditos artísticos, por alguma suposta descendência ou mesmo por vínculos religiosos ligados ao espiritismo charlatão facilmente encontrados em propagandas nas ruas das grandes cidades.

Conheci festas ciganas e fui pulando na frequência, uma a uma, e nada vi realmente de cultura cigana que estudei,  salvo as míticas histórias de cartomantes, videntes, danças ritualisticas e a adoração a uma suposta santa, a Sara, que só surgiu aqui em nosso pais depois da cômica e distorcida novela global chamada Explode Coração. E que conseguia piorar quando, na extinta rede Manchete, passaram uma versão da história da cigana espanhola Carmen, da mesma autora da outra novela global, onde a protagonista fazia um "pacto" com uma entidade conhecida como "pombagira cigana", mito e lenda dos terreiros umbandistas e que também surgiu após esta novela em diversos centros espíritas deste segmento. Se esta santa é da época de Cristo, como diz suas várias histórias, por quê os ciganos que aqui estão desde a época do descobrimento não a trouxeram junto com seus hábitos e costumes ibéricos? A pensar...

Então realmente conheci poucos, mas autênticos ciganos que, revoltados com tamanha distorção, começaram a aparecer no meio artístico. Destes ciganos, mais da metade são oportunistas porque se renderam a situação enquanto a outra parte se recolheu ao seu mundo dentro do nosso e se afastou deste meio artístico por não serem coniventes com as distorções de suas histórias de vida.

Após aprender e discernir sobre hábitos e costumes deste povo a quem muito estimo e tenho respeito, vi como este mercado artístico é dotado, em sua maioria, por rhomá oportunista, por falsos ciganos advindo de suas loucuras ou por caminhos espíritas e por seus seguidores, e de como se intitulam autênticos e detentores da suposta verdadeira história desta etnia onde pregam hábitos e ensinam danças distorcidas e rituais místicos sobre os ciganos. Destas festas eu realmente tenho hojeriza e delas me afastei. Raros os que se salvam artisticamente neste meio entre rhomá e gadjes (não ciganos).

Conheci poucas e raras festas onde fui convidado, como é o costume entre eles, a conhecer como se encontram e como procedem algumas de suas festas e pude ver também de perto alguns costumes.

E garanto que em nada se parece com a insanidade destas festas cuja temática é a da cultura deles e que é recheada de duvidosos profissionais, em destaque, principalmente, na dança. Um show de distorções culturais, regado a egolatria, a vaidade nos excessos e total distância da realidade deste povo aqui no nosso país e no resto do mundo... até mesmo na essência do que eles chamam de festa.

Eu amei as festas que fui convidado e foi graças a estas famílias que hoje sei bem quando falo que este antro em nada chega perto das festas que fui. Para não dizer que nada tem de similar, apenas a alegria. O resto é resto mesmo.

Talvez, por saber o suficiente para desmascarar, é que eu seja tão indesejado por esta gente do mundo da "Ciganolândia". Sempre fui adepto da sinceridade, da transparência e da integridade. Então, realmente essa gente tem tudo pra terem antipatia a minha pessoa.

Quem disse que não gosto de festa cigana?


terça-feira, 2 de maio de 2017

Moda..a que ditam!

Me pediram mais artigos sobre moda haja vista que tenho falado somente de espititualidade e dança.



Moda ditada ou aquela imposta pelas mídias dispostas em todos os lugares é o que mais se vê no cotidiano. A Moda pode seguir as novas descobertas tecnológicas da tecelagem, da atualidade e do contínuo processo criativo de quem mexe com o vestuário, com o visual e alcança diversas faixas etárias embora o maior enfoque de consumo seja entre 18 e 30 anos.

O que questiono é o acesso e a adequação ao indivíduo brasileiro de classe média baixa, a falta de percepção de si mesmo neste contexto para todas as classes e de como se enquadrar em algum destes parâmetros, pois quer queira ou não, sempre estaremos em algum setor da moda. .

Um programa da Tv aberta com dois consultores de moda é ótimo e deveria ser visto por quem leva a sério o visual. As dicas dadas são muito boas e leva em conta as tendências e o perfil da cliente em questão. A transformação passa pelos conceitos, o estilo no cabelo e até mesmo dicas de maquiagem com o detalhe da adequação no biótipo daquela pessoa. Minha única observação é que não aplicam o programa para o gênero masculino.

Óbvio que o gênero feminino é o que mais se vende e se preocupa com a moda, mas os homens também! E como lidar com isso com tão poucas variedades visualmente falando aqui em nosso país? É um desafio ainda maior quando levamos em conta a idade. Estamos num país de herança cultural européia e em sua maioria com raízes judaico-cristãs onde a figura masculina tem um campo delimitado para ousar no que se conhece como "moda masculina".



Seguimos aquilo que se dita e que se dispõe no mercado. A começar pelos ternos e paletós que mudam desenhos de gola, abotoamento e tecido e continuam sendo ternos e paletós. Os sapatos continuam sendo os mesmos de acabamentos arredondados ou quadrados e dentro destes estilos tradicionais do momento. Herança cultural através da modernização na história da roupa... Será só isso?

Causou furor quando apareceu uma moda com pareôs para homem por ser um tipo de saia. Sinceramente, num país tropical seria maravilhoso! Imagine um país frio onde o uso do kilt, a saia masculina escocesa, não choca se visto na rua! E se fosse aqui?

Kilt, a saia masculina

Em vistas do que se leva no conceito de moda, eu ainda juntaria o modismo de um momento onde muitos querem "ter e usar" pelo simples fato de estar na "moda" e muitos famosos usarem. "Se fulano que é horroroso usa, eu também posso!"

E seu gosto pessoal, sua auto estima, seus valores? Criar uma identidade no vestir pode passar uma imagem oposta do que vc realmente é. Se reconhecer como indivíduo e ter noções de como se adequar transforma isso.

Portanto, apenas atente-se para o que veste, o que quer dizer e/ou causar ao se expor. Seja na rua, no shopping, na família, no trabalho ou mesmo nos palcos dos teatros.

Eu digo que amar-se e entender e compreender o tipo físico que possui é o ponto de partida. Sugiro que aprendam a se olhar no espelho como realmente são e não como ficariam com os ditos estilos da moda atual no mercado.

"Bóra" tentar? Dá certo sim! Seja casual, retrô, chic, moderno, punk, emo, clássico, esportivo...

Encontre-se!